sexta-feira, novembro 24, 2006

Simples, mas prático

Galera, vou postar um exemplo bem simples de como realizar
dois tipo diferentes de busca aproximada utilizando metodos
nativos do DB4o, sem precisar fazer nada de novo.

Nossa classe de dominio:


public class Regra {
private String padrao;
private String tratamento;
private String modulo;
public String getModulo() {
return modulo;
}
public void setModulo(String modulo) {
this.modulo = modulo;
}
public String getPadrao() {
return padrao;
}
public void setPadrao(String padrao) {
this.padrao = padrao;
}
public String getTratamento() {
return tratamento;
}
public void setTratamento(String tratamento) {
this.tratamento = tratamento;
}
}


Parte 2: DAO

Nossa classe DAO:



import com.db4o.Db4o;
import com.db4o.ObjectContainer;
import com.db4o.ObjectSet;
import com.db4o.query.Constraint;
import com.db4o.query.Query;

import dominio.Palavra;
import dominio.Regra;

public class DAORegra {

public ObjectContainer db;

public DAORegra(){

}

public void open(String idioma){
this.db = Db4o.openFile("memoria/regras/"+idioma+".regras");
}

public void close(){
this.db.close();
}

public void store(String padrao, String tratamento,String modulo){
Regra regra = new Regra();

if(!padrao.equalsIgnoreCase("") && !tratamento.equalsIgnoreCase("")){


regra.setPadrao(padrao.toUpperCase());

ObjectSet result = db.get(regra);

if(result.size() != 0){
regra = (Regra) result.next();
}

regra.setModulo(modulo);
regra.setPadrao(padrao.toUpperCase());
regra.setTratamento(tratamento.toUpperCase());
db.set(regra);
db.commit();
}


}



public String[] getRegras(String padrao, String tratamento,String modulo){
Regra regra = new Regra();

Query query=db.query();
query.constrain(Regra.class);

Constraint constrPadrao=null,constrModulo=null,constrTratamento=null;

constrPadrao=query.descend("modulo").constrain(modulo);


if(!padrao.equalsIgnoreCase("")){
constrPadrao=query.descend("padrao").constrain(padrao.toUpperCase()).startsWith(true);
}

if(!tratamento.equalsIgnoreCase("")){
constrPadrao=query.descend("tratamento").constrain(tratamento.toUpperCase()).startsWith(true);
}

ObjectSet result = query.execute();


String[] regras = new String[result.size()];

if(result.size() == 0){
regras = new String[1];
regras[0] = "Nao Encontrada nenhuma ocorrência";
}else{
for(int i=0;i
regra = (Regra) result.next();
regras[i] = regra.getPadrao()+" : "+regra.getTratamento();
}
}

return regras;
}

public void delete(String padrao, String tratamento,String modulo){
Regra regra = new Regra();
regra.setModulo(modulo);

if(!padrao.equalsIgnoreCase("") && !tratamento.equalsIgnoreCase("")){

regra.setPadrao(padrao.toUpperCase());
regra.setTratamento(tratamento.toUpperCase());

ObjectSet result = db.get(regra);

if(result.size() != 0){
regra = (Regra) result.next();
db.delete(regra);
db.commit();
}
}

}

public Regra existeRegraIgual(String padrao){
Regra regra = new Regra();

Query query=db.query();
query.constrain(Regra.class);

Constraint constr=null;
constr=query.descend("padrao").constrain(padrao);

ObjectSet result = query.execute();

regra = (Regra) result.next();

return regra;
}

public int existeRegra(String padrao){
Regra regra = new Regra();

Query query=db.query();
query.constrain(Regra.class);

Constraint constr=null;
constr=query.descend("padrao").constrain(padrao.toUpperCase()).startsWith(true);

ObjectSet result = query.execute();


return result.size();
}
}


Utilizando isso:
(
frame.getPalavras() retorna palavras é um vetor Palavra[], presumam isso):



public class aplicarRegras {

public aplicarRegras(frameGeral frame){
Palavra palavraAtual;
Regra regraAtual;
Palavra[] palavras = frame.getPalavras();
String bufferGlobal="",regra="", pilha="", candidataRegra="", idioma=frame.getIdiomaDeEntrada();
DAORegra daoRegras = new DAORegra();
daoRegras.open(idioma);
int i = 0;
while(i palavraAtual = palavras[i];
if(regra.equals(""))
candidataRegra = palavraAtual.getClasseGramatical();
else
candidataRegra = regra+" "+palavraAtual.getClasseGramatical();
if((!palavraAtual.getClasseGramatical().equalsIgnoreCase("Nao Encontrada"))
&&(daoRegras.existeRegra(candidataRegra)>0)){
regra = candidataRegra;
if(pilha.equals(""))
pilha = palavraAtual.getGrafia();
else
pilha += " "+palavraAtual.getGrafia();
}else{

if(!pilha.equals("")){
regraAtual = daoRegras.existeRegraIgual(regra);
if(regraAtual != null){
bufferGlobal+="<"+regraAtual.getModulo()+">"+pilha+"";
}else{
bufferGlobal+=pilha+" ";
}
}
bufferGlobal+=palavraAtual.getGrafia()+" ";
pilha="";
regra="";
}
i++;
}
daoRegras.close();
frame.setTextoMarcado(bufferGlobal);
}


}

sexta-feira, novembro 17, 2006

Erros Comuns - Parte 1

Neste meu primeiro post venho trazer a tona erros mais comuns entre usuários iniciantes. Nesta minha primeira semana de uso detectei alguns erros cumuns de desenvolvimento que cometi e me fez perder certo tempo, e como percibi que são normais de se cometer quando se aprende a usar uma nova tecnologia pretendo passar este conhecimento a usuários iniciantes para que estes ganhem tempo !!!

Chamei de Erros mais Comuns - Parte 1 devido a minha pouca experiência neste momento e a poucas possíbilidades exploradaas ainda sobre o uso do db4o. Em breve acredito cometer novos erros que possam ser digno de um segundo post, e para no futuro condençar num artigo mais completo e bem escrito.


Construtor não Vazio x Pesquisa FullObjects:

Chamo aqui de pesquisa FullObjects aquela que retorna todos os elementos de uma classe que se encontra armazenadas no db4o. (pode-se fazer uma analogia próxima ao Select * from Tabela )

Para se buscar todos os objetos da classe usando o método Get deve-se preencher todos os campos da classe com valores nulo.

Erro Comum: O construtor de uma classe pode preencher um conjunto de atributos com informações padrões.

Resultado deste Erro: O Db4o rretornará as informações somente dos objetos que não tiveram estes atributos alterados, deixando muitos objetos de fora.

Correção Sugerida: O objeto deve possuir um Construtor (ou um método) que seta nullo em todos os atributos não constantes do objeto.

Inserir x Alterar

Quando agente quer inserir um objeto, agente cria um objeto vazio, preenche as inforções e salva. Quando agente pretende alterar devemos buscar o objeto no banco, editar suas informações e recoloca-lo no banco.

Erro Comum:

Quando agetne utilizava o SGBD relacional agente pegava o objeto que nos era passado por outra camada da aplicação, desmenbramos em um comando SQL e executamos. Quando agente recebe este objeto da camada de controle (ou outra dependedo da arquitetura) a ideia intuitiva é usar o metodo Set para salvar as alterações.


Resultado deste Erro: O objeto passado cria uma nova informação no db4o, em vez de alterar a existente como foi o desejado.


Correção Sugerida: Deve se usar o método Get para obter o objeto do banco que deseja se editar, alterar as informações que forem necessárias e usar o método Set para salvá-lonovamente no Banco.



Conclusão:
São algumas sugestões que possam facilitar a vida de quem está iniciando, porém muitas delas possuem melhores soluções, Deixo então o convite para todos os interessados em estudar este novo paradigma que partipem do grupo db4oBrasil dando dicas e sugestões e efetuando críticas construtivistas.


Abraços a Todos
Bernard C. Pereira

quinta-feira, novembro 09, 2006

Estamos no Imasters

Olá pessoal, a partir de hoje estamos representados no portal imasters. O primeiro artigo que mandei nada mais é do que as informações fornecidadas no próprio site db4o resumidas. Espero receber sugestões de vocês para os próximos artigos.

[]'s

terça-feira, outubro 31, 2006

Popularizando o DB4O

O Eduardo (EddieStone) apresentou uma idéia que eu imediatamente gostei: "Vamos criar um curso para ensinar a utilizar o DB4O". Ontem,em uma conversa com meu orientador do mestrado apresentamos a ideia, e o professor complementou com outra ideia interessante: "Vamos oferecer uma discipĺina optativa de Tópicos Especiais em Banco de Dados abordando esse tema."

Bem, resumindo, provavelmente vamos no proximo semetre ter na Ufes uma disciplina onde poderemos apresentar o DB4O para os alunos interessados.. eu particularmente fiquei muito animado com a idéia!!!

Tomara que o resultado disso seja que muitos alunos nossos utilizem o DB4O em seus projetos de graduação!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DB4O Compartilhado

A UFES tem se mostrado um terreno fértil para o desenvolvimento
de sistemas que utilizam o DB4O como unica base de dados,
a pergunta que fica é "como vai ser quando quisermos integrar os dados?".

Existe uma proposta para criar um portal, integrando varios sistemas
web. Esses sistemas estão sendo construidos totalmente baseados no
paradigma OO, logo, não existe motivo para que a abordagem mude
quando chega a hora de tratar sobre a persistência.

Um ponto que vem me preocupando um pouco é a questão de como
vai ficar o desempenho quando precisarmos compartilhar as bases de dados.
Será que vamos conseguir desenvolver as ferramentas que possibilitem
que todas as aplicações utilizem um servidos DB4O da mesma forma que utilizariam um SGDB relacional.

Minha opinião é que o resultado será muito positivo, mas realmente
vou ficar muito mais tranquilo quando fizermos os primeiros testes
com varias aplicações diferentes acessando um unico servidor DB4O.

Data Access Objects com DB4O : Continuando

Primeiro gostaria de destacar o post de sri_canesh , pois quando nos deparamos com db4o e percebemos a sua importancia, queremos logo usá-lo em todo lugar, e esquecermos para sempre dos bancos relacionais, quando na verdade, não devemos fazer isso.

Agora continuando o post sobre o "pattern" Data Access Objects com db4o, vamos ver como ficaria uma subclasse DAO (alguns chamam de classe sombra).

Primeiro, vamos criar uma classe exemplo da camada de domínio:


namespace Db4oBrasil.Dominio
{
  public class Usuario
  {
    private string _nome;
    private string _email;
    private string _senha;
    // ... getters e setters (Properties)
    public override string ToString()
    {
      return _nome + " " + _email;
    }
  }
}


Agora, a classe UsuarioDAO, responsavel pela persistencia de objetos do tipo Usuario.


using System.Collections.Generic;
using com.db4o;
using Db4oBrasil.Dominio;

namespace Db4oBrasil.DAO
{
  public class UsuarioDAO : DAO<Usuario>
  {
    // Checa se todos os campos obrigatórios são "não nulos"
    protected override bool ChecarRestricaoCamposNaoNulos(Usuario usr)
    {
      if(usr.Nome==null || usr.Email==null || usr.Senha==null)
        return false;
      else return true;
    }

    // Checa se o Usuario usr, se inserido no bd, violaria a restricao de     // chave primaria, no caso, o atributo email
    protected override bool ChecarRestricaoChavePrimaria(Usuario usr)
    {
      ObjectContainer db = Db4o.OpenFile(YAPFILE);
      try
      {
        Usuario proto = new Usuario();
        proto.Email = usr.Email;
        ObjectSet result = db.Get(proto);
        if (result.Count==0)
          return true;
        return false;
    }
    finally
    {
      db.Close();
    }
  }
}


O código fonte, incluindo o arquivo de solução monodevelop (.mds) e a dll do db4o 5.5 para mono, pode ser baixado aqui: Clique aqui

ps: A versão do monodevelop testada foi 0.12, usando gmcs

Dúvidas, sugestões e críticas, comentem...

[]'s
Eduardo Rocha Monteiro

Começando...

Olá, meu nome é Cássio e esse é o meu primeiro post nesse blog.
Durante algum tempo fui o representante oficial do db4o aqui no Brasil. Tendo em vista projetos pessoais que assumi, acabei declinando do cargo, mas continuo adorando e recomendando o db4o.

Para começar gostaria de fazer um comentário sobre uma dúvida que é freqüente que é encaminhada por email para mim.

Muitos querem saber se pode colocar o db4o no lugar de banco relacional x,y o z. Minha resposta é:"na maioria das vezes, não"! O objetivo do db4o é ser o repositório de objetos em situações onde o banco de dados deve ficar o mais oculto possível (não requisitar um dba), em aplicações embutidas, em aplicações standalone ou como complemento de um banco relacional.

Não pense em usar o db4o como substituto do banco relacional que você está acostumado a usar em seu ERP, CRM ou sistema de supply chain. Nessa situação ainda é melhor você manter o banco "jurassional" e para conversar com ele utilize algum framework OR/M como o NHibernate(sou c-sharpeiro, por isso recomendo o hibernate com N maiúsculo !).
Utilize o db4o nas pontas, como por exemplo aplicações que ficarão em um pda, ou ainda aplicações offline(como por exemplo, sistemas que ficam em notebooks de vendedores e no final do dia são sincronizados com o banco principal). Utilize-o ainda na linha de produção para ser o banco de dados de sistemas que controlam dispositivos.

Saber utilizar e indicar a ferramenta certa para cada situação é o que diferencia o verdadeiro profissional. Não podemos nos mover pela paixão por alguma coisa, por mais espetacular que ela seja (como o db4o) e por em risco todo um sistema crítico para uma empresa.

Abraços e contem comigo!

Cássio Rogério Eskelsen

quinta-feira, outubro 26, 2006

Nano Server

Esse é um exemplo de como se pode com poucas linhas
implementar um servidor simples para databases DB4O.
Claro que para aplicações mais sérias se deve implementar
verificações e métodos de segurança.

//JAVA

import com.db4o.Db4o;
import com.db4o.ObjectServer;

public class NanoServer {
   public static void main(String[] args) {
      ObjectServer server=Db4o.openServer("DADOS.yap",1666);
      server.grantAccess("SeuLogin","SuaSenha");
   }

}

Data Access Objects com DB4O

Implementar um sistema usando db4o eh definitivamente melhor do que usando qualquer banco relacional, usando hibernate ou não. Nao precisamos criar tabelas, configurar mapeamentos, configurar permissoes em arquivos, drivers etc...
Porem, devemos pagar um pequeno preço ao usar db4o: devemos criar as protecoes sobre violacao de campos únicos (2 produtos com mesmo codigo por exemplo), violacao de campos nao nulos, e violação de integridade ao deletar um objeto. (Também temos desvantagens em relação a falta de recursos de monitoramento e administração do banco de dados, mas discutiremos isso futuramente)
Podemos fazer isso na camada de acesso a Dados, usando o padrao DAO.
Veja como ficaria a super classe DAO (escrito em C#):

  1. Declaracao da classe: devemos criar uma classe abstrata generica.


    public abstract class DAO<T> where T: new()


  2. Metodos que fazem a checagem de restricoes de integridade devem ser sobrescritos pelo DAO de cada classe, caso contrario, simplesmente nao havera checagem:

    protected virtual bool ChecarRestricaoChavePrimaria(T t){return true;}

    protected virtual bool ChecarRestricaoCamposNaoNulos(T t){return true;}

    protected virtual bool ChecarRestricaoDeDelecao(T t){return true;}



  3. Salvando um objeto, deveremos checar se ele viola a restricao de chave primaria, e a de campos nao nulos:

    public void Salvar(T obj)
    {
       ObjectContainer db = Server.GetServer().OpenClient();
       try
       {
          if(!ChecarRestricaoChavePrimaria(obj))         throw new PKException(typeof(T).ToString());
          if(!ChecarRestricaoCamposNaoNulos(obj))
             throw new FieldNotNullException(typeof(T).ToString());
          db.Set(obj);
       }
       finally
       {
          db.Close();
       }
    }



  4. Metodo Recuperar Todos:

    public List<T> RecuperarTodos()
    {
       ObjectContainer db = Server.GetServer().OpenClient();
       List list = new List();
       try
       {
          T t = new T();
          ObjectSet result = db.Get(t);
          foreach(object item in result)
             list.Add((T)item);
       }
       finally
       {
          db.Close();
       }
          return list;
    }



  5. Metodo Excluir: Devemos tomar cuidado com este metodo. Primeiro devemos definir se devemos operar com ou sem "Cascade". Segundo, devemos checar se, de acordo com as regras de negocio, se o objeto pode ser excluido. E por ultimo, devemos ter em mente que, para excluir o objeto desejado, devemos recuperalo antes, e passalo como parametro em db.Delete() - nao basta que seja um objeto complemente identico.

    public void Excluir(T obj)
    {
       ObjectContainer db = Server.GetServer().OpenClient();
       try
       {
          if(!ChecarRestricaoDeDelecao(obj))
             throw new Exception("Violacao de restricao de integridade ao deletar objeto");
          T found = (T)db.Get(obj).Next();
          db.Delete(found);
       }
       finally
       {
          db.Close();
       }
    }


  6. Eh recomendado que cada subclasse DAO implemente o metodo recuperar por ID, que nao eh generico visto que o ID pode ser composto por um atributo, dois atributos e por ai vai.


Talvez de para melhorar isso, se alguem tiver sugestoes, serao muito bem vindas!
Em breve, uma subclasse DAO e um exemplo de uso.

[]`s
Eduardo Rocha Monteiro

sexta-feira, outubro 20, 2006

Apresentação

Apresento-me como um mero usuário de mono e db4o, formando em Ciência da Computação pela Ufes, e ingressando no Mestrado em Informática pela mesma instituição. Criei este blog, juntamente com meus colegas de universidade, Marcello e Bernard, além de Cássio Eskelsen, que já me ajudou algumas vezes com o db4o e é uma das maiores autoridades no assunto db4o no Brasil.

O principal objetivo do blog é trocar experiencias sobre o uso do db4o na fabricação de softwares de modo a buscar padrões ideais de desenvolvimento software usando banco orientado a objetos.

[]'s
Eduardo Rocha Monteiro